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Criopreservação

Criopreservação

A criopreservação consiste no congelamento ultra rápido de amostras biológicas combinando volume mínimo e alta concentração de crioprotetores que permite conservar células a temperaturas muito baixas (196º C negativos) com o uso de nitrogênio líquido. Esta técnica é utilizada para preservar gametas femininos, masculinos e embriões para uso posterior. Muitas pessoas precisam preservar os gametas seja por escolha ou por circunstâncias adversas, como o tratamento de câncer ou de outras doenças, que podem afetar a fertilidade futura.

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Criopreservação de espermatozoides

A criopreservação do sêmen é a conservação dos espermatozoides com a finalidade de mantê-los em estado de baixo metabolismo celular, preservando sua capacidade de fertilização e desenvolvimento embrionário inicial. As principais indicações para este procedimento são:

 

1 – preservar a fertilidade perante doenças ou tratamentos que prejudiquem a espermatogênese

2 – permitir o tratamento com técnicas de reprodução assistida na ausência do parceiro

3 – constituição de banco de espermatozóides para doação

4 – preservar espermatozoides provenientes de técnicas alternativas de coleta, evitando um segundo procedimento

Tanque usado para preservação de óvulos e espermas

 Criopreservação de Óvulos

O congelamento de óvulo é realizado em um estado que permita a fecundação subsequente e desenvolvimento embrionário final com uma boa taxa de sucesso.  Porém, é necessário que certos parâmetros sejam observados para o melhor estabelecimento da técnica. O número de oócitos vitrificados e a idade da paciente são fatores muito relevantes no processo.

A efetividade na preservação de oócitos adia claramente a vida fértil da mulher, possibilitando a flexibilização da vida pessoal (carreira, vida afetiva) ou até mesmo o resgate da capacidade reprodutiva após tratamentos que comprometam a fertilidade.

Essa nova proposta vem sendo sugerida nas seguintes situações: (I) doenças crônicas e/ou tratamentos que possam acarretar a perda de fertilidade; (II) declínio da função ovariana em relação à idade; (III) risco de síndrome de hiperestimulação ovariana; (IV) não obtenção de esperma para a fertilização; (V) auxílio na sincronização dos ciclos de ovodoação; (VI) razões éticas ou religiosas decorrentes do congelamento de embriões; (VII) qualquer outra razão pessoal em que a mulher deseje postergar a gravidez.

Criopreservação de Embriões

A criopreservação de embriões tornou-se uma tecnologia modelo em reprodução humana, pois oferece uma alternativa adicional para a obtenção da gestação, já que os embriões excedentes, que não foram transferidos, são armazenados e transferidos em um ciclo posterior.